quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

São cinco da tarde em Québec e a noite já se instala enquanto os preparativos não se limitam ao propósito da virada de ano, mas também dos quatrocentos anos da cidade. São três horas de vantagem para se repensar numa lista pública com minhas pretensões para 2009. O costumeiro pessimismo tenta não se manifestar - e não acredito que faça muita diferença pedir perdão por isso.
Vida nova? A cada cinco minutos que se passam eu atento para me agarrar a novas oportunidades. Sejam elas quais forem. O descontentamento passou a fazer parte de mim, quero deixar esse casaco no chão para que outro o vista. Esse será o meu tempo e deixarei isso escrito na carne.
Dentre aquelas coisas que dependem de mim, voltarei a estudar francês. Por propósitos maiores. Nenhuma paixonite pelo país em que estou agora enquanto escrevo ouvindo Neil Diamond com seu Home Before Dark. É, If I don`t see you again...
E vou também manter a mentira de pessoa saudável que me tornei ao longo de dois mil e oito. Nem que seja porque gostei dos resultados e muito menos com a idéia de viver um pouco mais.
É claro que vou ler mais, como se isso precisasse aparecer por aqui. Tentarei dedicar mais tempo a aperfeiçoar minhas ilustrações que a mim deixam muito a desejar - bem como pretendo crescer como diretor de arte, fazendo um curso de fotografia decente.
Sem me importar com o que o horóscopo ou a sorte do dia do orkut venha a dizer sobre meus relacionamentos, acho que 2009 pede companhia. Talvez sejam essas minhas resoluções e não muito mais.
Deixa o ano novo bater a porta.

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